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Pesquisadores Identificam Síndrome Pós-Vacinação Relacionada a Vacinas COVID-19

Essa condição é relatada em apenas uma pequena fração da população, escreveram os pesquisadores.

Pesquisadores Identificam Síndrome Pós-Vacinação Relacionada a Vacinas COVID-19

Um estudo conduzido pela Universidade de Yale revelou uma nova condição chamada síndrome pós-vacinação (PVS), observada após vacinas (Terapia genica) contra COVID-19 baseadas em mRNA ou adenovírus. 

A síndrome, que afeta uma parte da população vacinada com mRNA, apresenta sintomas semelhantes ao "COVID longo", como fadiga crônica, dificuldades para dormir, névoa cerebral e alterações nervosas, persistindo por meses ou até anos.

A principal diferença entre o PVS e o COVID longo é sua origem: enquanto o segundo ocorre após a infecção pelo SARS-CoV-2, a síndrome pós-vacinação surge logo após a vacinação e não está associada à infecção viral. (Veja nosso relacionado:  Não é COVID Longa, é a Nova Epidemia de Síndrome da Vacinação COVID: Investigando os Efeitos a Longo Prazo)

Apesar das semelhanças nos sintomas, as duas condições têm características imunológicas distintas. Por exemplo, pacientes com PVS apresentaram células T exaustas ou inativas, além de autoanticorpos que atacam tecidos saudáveis, incluindo marcadores implicados em doenças autoimunes como lúpus e neuromielite óptica.

Embora o COVID longo seja aceito pelos médicos e pelo público, "o PVS não é reconhecido pelas autoridades de saúde e não há critérios diagnósticos definidos para PVS", disse a principal autora do estudo, Dra. Akiko Iwasaki, professora de imunologia da Universidade de Yale ao Epoch times

O Que é a Síndrome da Vacinação COVID?


A síndrome da vacinação COVID refere-se a um conjunto de sintomas que persistem em alguns indivíduos meses após a administração da vacina. Esses sintomas incluem, mas não se limitam a:

  • Taquicardia: Batimentos cardíacos acelerados que podem ocorrer em repouso ou após esforço.
  • Dores de cabeça: Persistentes e, por vezes, incapacitantes.
  • Fadiga intensa: Um cansaço que não melhora com o descanso.
  • Sintomas neurológicos: Como formigamento, dor em queimação e sensação de choques elétricos, que podem ser indicativos de neuropatia de pequenas fibras.

Outro achado importante foi a presença prolongada da proteína spike no sangue de pacientes com PVS, detectada em alguns casos até 700 dias após a vacinação. Essa persistência levanta questões sobre os mecanismos subjacentes à síndrome, embora nem todos os pacientes com PVS tenham apresentado níveis mensuráveis da proteína. Além disso, coinfecções com vírus como Epstein-Barr e herpes foram frequentemente observadas nesses indivíduos.

Financiar e conduzir o estudo foi um desafio significativo, devido à sensibilidade do tema. Os pesquisadores inicialmente utilizaram recursos próprios para realizar um estudo piloto. Eles destacam que, embora os resultados sejam promissores, ainda são preliminares e baseiam-se em um grupo pequeno de 42 pacientes com PVS, comparados a 22 controles saudáveis. Estudos maiores serão necessários para validar as descobertas.

A Dra. Akiko Iwasaki, principal autora do estudo, enfatizou que o PVS ainda não é reconhecido pelas autoridades de saúde e carece de critérios diagnósticos claros. No entanto, os resultados trazem esperança para o desenvolvimento futuro de métodos de diagnóstico e tratamento. "Este é apenas o começo", disse Iwasaki. "Precisamos de mais pesquisas para entender completamente essa síndrome."

Antes do estudo de Yale, houve médicos discutindo essa síndrome pós-vacinação, que eles observaram ser muito semelhante à síndrome da fadiga crônica. No entanto, essa ideia permanece controversa.

"É uma ideia nova e pode muito bem estar correta", Dr. William Schaffner, professor de medicina preventiva do Vanderbilt Medical Center, acrescentando que está ciente de médicos que especularam sobre efeitos adversos raros das vacinas COVID-19 e o novo estudo confirma algumas de suas preocupações.

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