A prática regular de atividade física é essencial para manter a saúde e prevenir doenças crônicas. O sedentarismo está associado a um maior risco de doenças não transmissíveis, como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e certos tipos de câncer.
Em apenas 30 minutos deste exercício é possível perder até 300 calorias e tonificar coxas, panturrilha, bumbum e abdômen. O ritmo de pular corda deve ser constante e regular, sem acelerar ou diminuir a velocidade.
A aptidão cardiorrespiratória (CRF) é um indicador fundamental da capacidade do organismo de fornecer oxigênio durante atividades físicas sustentadas. Níveis baixos de CRF estão associados a um maior risco de mortalidade e doenças crônicas. Tanto o exercício contínuo quanto o intervalado demonstraram ser eficazes na melhoria desse indicador.
Pular corda é uma forma de exercício aeróbico que pode ser realizada em qualquer lugar, exigindo apenas um espaço pequeno e um equipamento de baixo custo. No entanto, estudos anteriores apontam para dificuldades na adesão ao treino intervalado moderado com corda, reforçando a necessidade de estratégias para tornar essa prática mais viável e motivadora.
A pesquisa foi realizada na Universidade de Chulalongkorn, na Tailândia, e envolveu adultos jovens entre 18 e 34 anos que não praticavam atividades físicas regularmente. Os participantes foram divididos em três grupos: controle (sem intervenção), HIIE e MICE. Durante oito semanas, os grupos que realizaram exercício seguiram protocolos distintos:
Após a intervenção, ambos os grupos de exercício demonstraram melhora significativa na CRF, com aumento de aproximadamente 10,5% no consumo máximo de oxigênio (VO₂max). Esse avanço foi estatisticamente relevante quando comparado ao grupo controle. No entanto, não foram observadas mudanças expressivas na composição corporal ou no índice de massa corporal (IMC).
O estudo reforça a eficácia de pular corda como uma estratégia para melhorar a aptidão cardiorrespiratória, independentemente de ser realizado em formato HIIE ou MICE. Além disso, os participantes relataram níveis semelhantes de prazer durante a prática, sugerindo que essa atividade pode ser uma alternativa viável para quem busca um exercício prático, eficiente e de baixo custo.
Portanto, pular corda pode ser incorporado à rotina de quem deseja melhorar a saúde cardiovascular sem a necessidade de equipamentos sofisticados ou espaços amplos. Com diferentes abordagens de intensidade, essa prática pode atender a diversas preferências e níveis de condicionamento físico.
Por isso, diretrizes globais recomendam que os adultos realizem entre 150 a 300 minutos de exercícios aeróbicos moderados ou 75 a 150 minutos de exercícios vigorosos semanalmente. Entre as opções de atividades aeróbicas, pular corda se destaca como uma alternativa acessível e eficaz.
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Recentemente, um estudo publicado no European Journal of Clinical Nutrition analisou os efeitos do exercício intervalado de alta intensidade (HIIE) e do exercício contínuo de intensidade moderada (MICE) com pular corda sobre a aptidão cardiorrespiratória (CRF) e a composição corporal.
Benefícios do Exercício para a Aptidão Cardiorrespiratória
A aptidão cardiorrespiratória (CRF) é um indicador fundamental da capacidade do organismo de fornecer oxigênio durante atividades físicas sustentadas. Níveis baixos de CRF estão associados a um maior risco de mortalidade e doenças crônicas. Tanto o exercício contínuo quanto o intervalado demonstraram ser eficazes na melhoria desse indicador.
Pular corda é uma forma de exercício aeróbico que pode ser realizada em qualquer lugar, exigindo apenas um espaço pequeno e um equipamento de baixo custo. No entanto, estudos anteriores apontam para dificuldades na adesão ao treino intervalado moderado com corda, reforçando a necessidade de estratégias para tornar essa prática mais viável e motivadora.
O Estudo e Seus Resultados
A pesquisa foi realizada na Universidade de Chulalongkorn, na Tailândia, e envolveu adultos jovens entre 18 e 34 anos que não praticavam atividades físicas regularmente. Os participantes foram divididos em três grupos: controle (sem intervenção), HIIE e MICE. Durante oito semanas, os grupos que realizaram exercício seguiram protocolos distintos:
- Grupo HIIE: Realizou séries de pular corda de dois minutos a 80% da frequência cardíaca máxima (FCmáx), intercaladas com um minuto de recuperação ativa a 50% FCmáx, três vezes por semana.
- Grupo MICE: Iniciou com 20 minutos de pular corda a 70% FCmáx, cinco vezes por semana, aumentando para 30 minutos ao longo do estudo.
- Grupo Controle: Não realizou qualquer intervenção específica.
Após a intervenção, ambos os grupos de exercício demonstraram melhora significativa na CRF, com aumento de aproximadamente 10,5% no consumo máximo de oxigênio (VO₂max). Esse avanço foi estatisticamente relevante quando comparado ao grupo controle. No entanto, não foram observadas mudanças expressivas na composição corporal ou no índice de massa corporal (IMC).
Conclusão
Portanto, pular corda pode ser incorporado à rotina de quem deseja melhorar a saúde cardiovascular sem a necessidade de equipamentos sofisticados ou espaços amplos. Com diferentes abordagens de intensidade, essa prática pode atender a diversas preferências e níveis de condicionamento físico.
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