Os minerais cálcio e magnésio desempenham papéis essenciais na manutenção da saúde, indo além da estruturação óssea para influenciar processos metabólicos e neuromusculares. Recentemente, um estudo publicado na revista Nutrients destacou a importância desses nutrientes na função cognitiva de adultos com mais de 60 anos.
Ter cálcio suficiente é a chave para construir e manter ossos fortes. É também o mineral mais abundante no corpo humano e desempenha um papel em outras funções vitais, como ajudar na saúde dos músculos e nervos, mover o sangue através dos vasos sanguíneos e liberar certos hormônios.
O magnésio ajuda a regular vários processos corporais, incluindo função muscular e nervosa, níveis de açúcar no sangue e pressão arterial. É também um nutriente essencial para a produção de ossos e DNA.
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Os resultados sugerem que níveis inadequados de cálcio e magnésio podem estar associados a um desempenho cognitivo inferior. O estudo foi conduzido por pesquisadores da Universidade Médica de Łódź, na Polônia, e incluiu 1.220 adultos hospitalizados com 60 anos ou mais.
Diferente de pesquisas anteriores que analisaram a ingestão alimentar de cálcio e magnésio, esse estudo utilizou exames de sangue para medir os níveis desses minerais no organismo.
Os participantes foram divididos em quatro grupos:
Cada participante realizou testes para avaliar a função cognitiva. Os resultados indicaram que aqueles com baixos níveis de ambos os minerais apresentaram pior desempenho. Indivíduos com baixos níveis apenas de magnésio também tiveram pontuações inferiores, enquanto aqueles com baixos níveis apenas de cálcio não foram tão afetados.
Os participantes foram divididos em quatro grupos:
- Níveis normais de cálcio e magnésio
- Baixos níveis de magnésio
- Baixos níveis de cálcio
- Baixos níveis de ambos os minerais
Cada participante realizou testes para avaliar a função cognitiva. Os resultados indicaram que aqueles com baixos níveis de ambos os minerais apresentaram pior desempenho. Indivíduos com baixos níveis apenas de magnésio também tiveram pontuações inferiores, enquanto aqueles com baixos níveis apenas de cálcio não foram tão afetados.
Além disso, fatores como idade, índice de massa corporal (IMC) e insuficiência cardíaca também foram associados a um desempenho cognitivo reduzido.
Embora os achados sejam significativos, especialistas alertam que a pesquisa estabelece apenas uma correlação, e não uma relação de causa e efeito. Outros fatores, como doenças preexistentes, tratamentos hospitalares e função renal, podem influenciar os níveis de cálcio e magnésio e, consequentemente, a cognição.
Katherine Tucker, PhD, professora emérita da Universidade de Massachusetts Lowell, destacou que o estudo não levou em consideração condições como diabetes, que podem afetar a absorção de minerais. Luke Kim, MD, da Cleveland Clinic, acrescentou que pacientes hospitalizados já apresentam maiores riscos de comprometimento cognitivo, o que pode influenciar os resultados.
O Equilíbrio é a Chave
Estudos anteriores já indicaram que tanto a deficiência quanto o excesso de magnésio podem impactar negativamente a cognição. Assim, manter um equilíbrio adequado de cálcio e magnésio na dieta é fundamental. Fontes alimentares ricas nesses minerais incluem laticínios, vegetais de folhas verdes, nozes, sementes e peixes.
Apesar das limitações do estudo, os resultados reforçam a importância de uma alimentação balanceada para a saúde cognitiva, especialmente na terceira idade. Futuros estudos podem aprofundar a compreensão sobre o papel desses minerais e sua interação com outras condições de saúde.
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