A segurança da vacinação contra a COVID-19 em gestantes tem sido amplamente debatida, e um estudo recente trouxe novas questões sobre os riscos associados ao uso da terapia genética de mRNA durante a gravidez chamada de vacina. Um novo estudo intitulado "O mRNA-1273 é permeável à placenta e imunogênico no feto" por Jeng-Chang Chen et al. apresenta uma revelação arrepiante sobre as vacinas de mRNA COVID-19, especificamente a formulação mRNA-1273 (Moderna) - Também produzida pela Pfizer.
Pesquisadores da Universidade Chang Gung, em Taiwan, descobriram que a vacina Moderna atravessa a placenta e chega ao feto em camundongos, levantando preocupações sobre possíveis impactos na saúde fetal também nas mulheres grávidas vacinadas com mRNA. Já é confirma que a substância mRNA e proteína viral Spike da injeção em mulheres gravidas também sai no leite materno, podendo afetar gravemente o desenvolvimento do bebê.
Esse mecanismo é como as vacinas tradicionais, como Tdap (tétano, difteria, coqueluche acelular), funcionam. Com base nessa teoria, Jablonowski disse: "As mães grávidas são incentivadas a tomar vacinas, para que possam criar anticorpos contra os patógenos e passar esses anticorpos pela barreira placentária. "
No entanto, as vacinas de mRNA funcionam de maneira diferente das vacinas tradicionais. Os pesquisadores começaram a avaliar se a própria vacina COVID-19 poderia atravessar a placenta.
Vacinas de mRNA e a Barreira Placentária
Até recentemente, acreditava-se que a placenta atuava como uma barreira natural, impedindo que os componentes das vacinas chegassem ao feto. A teoria predominante era de que, ao receber a vacina, a gestante desenvolveria anticorpos protetores que seriam transferidos ao bebê sem que o mRNA ou a proteína spike cruzassem a placenta. No entanto, este novo estudo sugere que essa suposição pode não ser precisa.
Os pesquisadores injetaram a vacina Moderna (mRNA-1273) em camundongos prenhes e constataram que o material genético atravessou a placenta rapidamente, chegando ao feto em menos de uma hora. Além disso, o estudo demonstrou que o mRNA da vacina permaneceu no tecido fetal por pelo menos três semanas após o nascimento dos filhotes, levantando questões sobre possíveis efeitos a longo prazo.
Potenciais Riscos à Saúde do Feto
A persistência do mRNA no fígado e no baço dos fetos indica que o organismo fetal não apenas absorve o material genético, mas também pode estar ativamente traduzindo a proteína spike. Esse processo levanta preocupações sobre uma possível resposta imune não intencional ou danos celulares durante um período crítico de desenvolvimento.
Karl Jablonowski, Ph.D. e pesquisador da Children's Health Defense, destaca que as descobertas são alarmantes e deveriam levar as agências reguladoras, como o FDA (Food and Drug Administration) e o CDC (Centers for Disease Control and Prevention), a reavaliar imediatamente a recomendação de vacinas de mRNA para gestantes.
O estudo ainda aponta que, ao contrário do que se afirmava anteriormente, o risco de genotoxicidade a longo prazo na prole não pode ser descartado. Alterações no DNA celular fetal poderiam levar a problemas de desenvolvimento, malformações congênitas ou até mesmo aumentar a suscetibilidade a doenças no futuro.
Repercussão e Questionamentos
A descoberta gerou reações mistas na comunidade científica. Enquanto alguns pesquisadores veem o estudo como um alerta importante sobre os possíveis riscos da vacinação na gravidez, outros sugerem que essa capacidade de atravessar a placenta poderia abrir portas para novas terapias fetais baseadas em mRNA.
Críticos argumentam que essa perspectiva é "imprudente", pois coloca em risco bebês em desenvolvimento sem que haja estudos suficientes sobre as consequências a longo prazo. De fato, a rapidez com que o mRNA atinge o feto e sua permanência nos tecidos levanta questionamentos sobre potenciais impactos na saúde infantil, incluindo riscos de abortos espontâneos, complicações no desenvolvimento e respostas inflamatórias adversas.
Conclusão: Necessidade de Mais Pesquisas e Precaução
Diante dessas novas evidências, especialistas e autoridades de saúde precisam reconsiderar a segurança das vacinas de mRNA para gestantes. A transparência nas pesquisas e a realização de estudos mais abrangentes são essenciais para garantir que a vacinação não represente riscos ocultos para os bebês. Enquanto isso, a decisão de se vacinar durante a gravidez deve ser tomada com cautela, considerando os benefícios e possíveis riscos envolvidos.
A saúde das mães e dos bebês deve ser prioridade, e qualquer intervenção médica deve ser baseada em evidências científicas sólidas, garantindo a máxima segurança para ambos.
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