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WikiLeaks: A USAID financiou mais de 6.000 jornalistas em todo o mundo em quase 1000 plataformas

O financiamento da USAID de mais de 6.000 jornalistas e 1.000 plataformas em todo o mundo levanta preocupações sobre independência e transparência

WikiLeaks: A USAID financiou mais de 6.000 jornalistas em todo o mundo em quase 1000 plataformas

  • O governo dos EUA, por meio da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), tem sido um financiador significativo de mais de 6.200 jornalistas em 707 meios de comunicação e 279 ONGs de mídia, incluindo grandes organizações como Politico, Associated Press e BBC, com 90% das reportagens da Ucrânia sendo apoiadas.
  • Esse financiamento levanta preocupações sobre a independência e integridade da mídia, pois os críticos argumentam que pode levar a narrativas da mídia que favorecem os interesses dos EUA, enquanto os meios de comunicação independentes estão sendo marginalizados ou fechados.
  • A decisão do governo Trump de congelar a ajuda externa, incluindo US$ 268 milhões para a mídia independente, causou caos e incerteza para organizações jornalísticas em todo o mundo, particularmente em países onde a liberdade de imprensa já está ameaçada.
  • Muitas organizações de mídia relutam em divulgar seu financiamento governamental devido a temores de repercussões financeiras e políticas, complicando os esforços para avaliar o impacto total no cenário da mídia.

A Repórteres Sem Fronteiras (RSF) pede aos governos internacionais, fundações e doadores privados que apoiem a mídia independente para preencher a lacuna deixada pelo congelamento de fundos dos EUA, enfatizando o papel crítico de uma imprensa livre na democracia.

Um recente relatório revelou que o governo dos Estados Unidos na era Biden e Sob a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) tem financiado meios de comunicação proeminentes como Politico, Associated Press, BBC e outros levantando questões significativas sobre a independência e integridade dessas organizações de notícias.

Segundo o relatório da Repórteres Sem Fronteiras (RSF), a USAID tem sido um dos principais financiadores de mais de 6.200 jornalistas em 707 meios de comunicação e 279 ONGs de "mídia", incluindo 90% das reportagens sobre a Ucrânia. Esse financiamento maciço por diversas agências federais levanta suspeitas de que o governo Biden sob comando de globalistas estavam manipulando a cobertura jornalística em seu favor.

Críticos argumentaram que a administração do governo Biden estava, na prática, sustentando uma mídia submissa ao regime, promovendo uma cobertura favorável a seus interesses e atacando veículos independentes. Esse cenário tem levado à asfixia financeira de mídias alternativas, comprometendo a diversidade e a pluralidade no jornalismo global.

A polêmica ganhou ainda mais força com a decisão do governo Trump de congelar bilhões de dólares em ajuda externa, incluindo mais de US$ 268 milhões destinados à sustentação de mídias independentes. De acordo com a RSF, essa medida criou um cenário de caos e incerteza, atingindo jornalistas e organizações que dependiam desses recursos.

De acordo com a RSF, o congelamento da ajuda externa do governo Trump – cerca de US$ 268 milhões destinados a financiar "a mídia e o livre fluxo de informações" – "lançou o jornalismo em todo o mundo no caos".

Quase imediatamente após a entrada em vigor do congelamento, organizações jornalísticas de todo o mundo que recebem financiamento de ajuda americana começaram a entrar em contato com a RSF expressando confusão, caos e incerteza. As organizações afetadas incluem grandes ONGs internacionais que apoiam a mídia, como o Fundo Internacional para a Mídia de Interesse Público, e meios de comunicação individuais menores que atendem ao público que vive sob condições repressivas em países como Irã e Rússia....

Os programas da USAID apoiam a mídia de massa em mais de 30 países, mas é difícil avaliar a extensão total dos danos causados à mídia global. Muitas organizações hesitam em chamar a atenção por medo de arriscar o financiamento de longo prazo ou sofrer ataques políticos. De acordo com um informativo da USAID que já foi retirado do ar, em 2023, a agência financiou treinamento e apoio a 6.200 jornalistas, auxiliou 707 meios de comunicação não estatais e apoiou 279 organizações da sociedade civil do setor de mídia dedicadas ao fortalecimento da mídia de massa. O orçamento de ajuda externa de 2025 incluiu US$ 268.376.000 alocados pelo Congresso para apoiar "a mídia e o livre fluxo de informações".

Christophe Deloire, secretário-geral da RSF, afirmou que "o congelamento dos fundos teve um impacto devastador na sustentabilidade da mídia, especialmente em países onde a imprensa livre já enfrenta ameaças". O contexto crítico que eles omitem, no entanto, é que a USAID - apesar da melhor das intenções quando foi formada, foi corrompida em um fundo de lama do estado profundo.

O impacto desse congelamento atinge diretamente programas da USAID que apoiam a mídia em mais de 30 países. Um informativo da agência em 2023, posteriormente retirado do ar, revelava que a USAID financiou treinamentos e suporte a milhares de jornalistas e centenas de meios de comunicação não estatais. O orçamento de 2025 previa US$ 268.376.000 para apoiar a "mídia independente e o livre fluxo de informações".

Entretanto, muitas organizações têm receio de expor suas fontes de financiamento devido às possíveis repercussões políticas e econômicas. Segundo a Columbia Journalism Review, o silenciamento de vozes independentes pode ser um efeito colateral alarmante desse tipo de interferência financeira.

A RSF pediu apoio internacional para evitar o colapso da imprensa independente. "Pedimos que governos, fundações e doadores privados preencham a lacuna deixada pelo congelamento de fundos americanos. O livre fluxo de informações é a pedra angular da democracia, e devemos protegê-lo", destacou Deloire.

A revelação do amplo financiamento da USAID aos meios de comunicação levanta questionamentos sérios sobre a independência do jornalismo e a influência dos interesses políticos dos EUA. Criada em 1961 para fornecer assistência econômica e humanitária, a USAID vem sendo acusada de operar como um instrumento geopolítico dos EUA, financiando projetos alinhados à sua agenda estratégica.

A situação expõe um dilema complexo para o jornalismo global. Enquanto o financiamento público e privado pode ser crucial para a sobrevivência da mídia independente, a dependência de recursos estatais pode comprometer a imparcialidade da informação. Diante desse cenário, garantir uma imprensa verdadeiramente independente e plural se torna um desafio ainda maior para as democracias ao redor do mundo.

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