Pesquisadores da Universidade de Yale dos EUA identificaram uma nova condição associada às vacinas (Terapia genética) de mRNA contra a Covid-19. Apelidada de "síndrome pós-vacinação" (PVS), essa condição apresenta sintomas preocupantes, como névoa cerebral, tontura, zumbido e intolerância ao exercício.
Os cientistas também observaram alterações biológicas distintas nos pacientes afetados, incluindo diferenças nas células imunológicas e a presença persistente de proteínas do coronavírus (Spike) no sangue anos após a vacinação.Cientistas da Universidade de Yale descobriram essa nova síndrome ligada às vacinas de mRNA contra a Covid, chamada de "Síndrome da Imunodeficiência Adquirida pela Vacina" ( VAIDS ). - condição semelhante a AIDS/ HIV.
A condição até então desconhecida – apelidada de 'síndrome pós-vacinação' – é uma resposta destrutiva da imunidade após a vacinação causada por “respostas alteradas de citocinas”. As citocinas são pequenas proteínas produzidas pelo nosso sistema imunológico em resposta à infecção. Quanto mais vacinas uma pessoa recebe, mais destruído o sistema imunológico natural fica, resultando em VAIDS.
A pesquisa, conduzida pela imunologista Dra. Akiko Iwasaki e sua equipe, analisou amostras de sangue de 42 indivíduos diagnosticados com PVS e 22 sem a síndrome. Os resultados preliminares indicam que os pacientes com PVS apresentam proporções alteradas de determinadas células imunológicas, embora os impactos exatos dessas mudanças ainda sejam desconhecidos.
Além disso, tanto os pacientes com Covid longa quanto aqueles com PVS demonstraram sinais de reativação do vírus Epstein-Barr, um vírus latente no organismo de mais de 90% dos adultos. A reativação desse vírus pode causar sintomas como fadiga extrema, febre, inflamação dos gânglios linfáticos e problemas neurológicos. Além disso, a PVS parece causar sintomas como confusão mental, tontura, zumbido no ouvido e intolerância ao exercício. O estudo foi publicado nesta quarta-feira (19), pelo tabloide britânico Daily
Outro achado relevante foi a presença contínua da proteína spike da Covid-19 no sangue de pacientes com PVS. Curiosamente, os níveis detectados nesses indivíduos eram ainda maiores do que os observados em pacientes com Covid longa, levantando questões sobre a persistência dessas proteínas e seu possível papel na manutenção do estado inflamatório do organismo.
Casos Relatados e Impacto na Vida dos Pacientes
Diversos relatos indicam que a PVS tem causado impactos severos na qualidade de vida dos afetados. Michelle Utter, residente da Flórida, tomou a vacina de mRNA em 2021 para poder visitar seus filhos militares, mas poucos dias depois começou a apresentar sintomas debilitantes. Antes ativa e saudável, hoje ela luta para realizar tarefas básicas, como preparar o jantar.
Outra paciente, Danielle Baker, enfermeira de Ohio, recebeu a vacina para manter seu emprego. Horas após a segunda dose, desenvolveu dores intensas nas costas, seguidas por insuficiência cardíaca e pulmonar, comprometendo gravemente sua mobilidade e expectativa de vida.
O Dr. Gregory Poland, editor-chefe da revista científica Vaccine, também relatou desenvolver um caso grave de zumbido após a vacinação, destacando a necessidade de investigações aprofundadas sobre os possíveis efeitos adversos dessas vacinas.
Implicações e Necessidade de Mais Pesquisas
Apesar dos achados iniciais, os próprios pesquisadores enfatizam que o estudo ainda está em andamento e que mais investigações são necessárias. O Dr. Paul Offit, especialista em vacinas do Hospital Infantil da Filadélfia, ressalta que as vacinas de mRNA foram amplamente estudadas e aplicadas a bilhões de pessoas em todo o mundo, sem que efeitos adversos significativos tenham sido observados em estudos clínicos controlados.
No entanto, especialistas independentes argumentam que a natureza fragmentada do sistema de saúde dos EUA pode dificultar a identificação de efeitos colaterais que antes era raro, agora se tornou comuns. Além disso, a pesquisa atual levanta questionamentos sobre a necessidade de protocolos mais detalhados para rastrear possíveis reações adversas a longo prazo.
O próximo passo dos pesquisadores de Yale será ampliar os estudos para determinar a prevalência da PVS e identificar quais grupos populacionais estão mais vulneráveis à condição. Enquanto isso, especialistas recomendam que qualquer pessoa que apresente sintomas persistentes após a vacinação procure avaliação médica para um acompanhamento adequado.
Conclusão
A identificação da síndrome pós-vacinação pela equipe de Yale abre novas frentes de debate sobre os impactos das vacinas de mRNA. Embora os imunizantes tenham sido fundamentais para salvar milhões de vidas durante a pandemia, a investigação científica deve continuar para garantir sua segurança a longo prazo. A transparência e a realização de estudos mais amplos serão essenciais para compreender melhor os riscos e benefícios dessas vacinas e para oferecer suporte adequado aos indivíduos potencialmente afetados.