A ONU aprovou o 'Pacto para o Futuro', uma nova agenda direcionada para a Agenda 2045

Direcionando o financiamento internacional ao cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 para o ano de 2045.

A ONU aprovou o 'Pacto para o Futuro', uma plataforma de lançamento para a Agenda 2045
Neste domingo, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou o polêmico "Pacto do Futuro", uma plataforma que percorre o horizonte da Agenda 2030 até o ano de 2045, e acrescenta questões relacionadas à censura das redes sociais, à regulamentação da IA, ao reconhecimento dos povos indígenas e à ideologia de gênero.

Embora países como a Rússia tenham tentado impedir sua aprovação, a moção foi derrubada por 143 votos a favor contra apenas 7 contra e 15 abstenções, então o Pacto foi finalmente adotado "por consenso", o que não significa que houve unanimidade, mas que nenhum país expressou abertamente sua rejeição.

A delegação da Argentina esteve completamente ausente da votação, tal como a delegação salvadorenha, manifestando de uma forma ou de outra o seu descontentamento com a cimeira.

Agenda 2045


Embora o ano de 2030 ainda não tenha sido alcançado, a ONU já decidiu que as metas que foram estabelecidas em 2015 estão longe de serem cumpridas, por isso foi decidido mudar os prazos para 2045.

Mas, além disso, a Assembleia Geral aproveitou a oportunidade para adicionar uma série de novas metas, contidas no Pacto Digital Global e na Declaração sobre as Gerações Futuras.

Finalmente, este pacto redefine o Conselho de Segurança da ONU, que atualmente contém 5 membros permanentes (Estados Unidos, Reino Unido, França, China e Rússia), para incluir um novo membro para cada continente.

Embora ainda não tenha sido decidido qual país entrará para cada continente, espera-se que para a América Latina o escolhido seja o Brasil, que conta com o apoio dos 5 membros atuais. Esses países terão poder de veto nas decisões tomadas no plenário das Nações Unidas.

Direcionando todo o financiamento internacional ao cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Desloca o horizonte de cumprimento dos pontos da Agenda 2030 para o ano de 2045.

Ele aprova o Pacto Digital Global, que obriga as redes sociais a divulgar dados dos usuários.
Os países são forçados a "viver um estilo de vida" ligado à reciclagem para que haja "desperdício zero" e uma "economia circular".

  • Todos os investimentos devem ter um componente de economia sustentável.
  • Todas as formas de governança global são fortalecidas, enfraquecendo a soberania dos países e sua margem de ação.
  • A estrutura do Conselho de Segurança da ONU é modificada para incluir um membro permanente por continente, desarmando a hegemonia dos Estados Unidos.
  • A compra de armas limita-se a gastos com políticas sociais, de gênero e ambientais.
  • Indica-se que todas as formas de cuidado são trabalho, inclusive o cuidado na família, e que devem ser subsidiadas pelo Estado.
  • As tradições indígenas devem ser respeitadas, mesmo que sejam contrárias às leis de cada país.

A antiga Agenda 2030


A Agenda 2030, um marco de ação que prevalece em nível internacional há décadas, surgiu dos "Objetivos do Milênio" assinados em 2000, uma série de pontos que os países membros da ONU se comprometeram a cumprir até 2015, que depois adiaram para 2030.

Esses objetivos, renomeados como "Objetivos de Desenvolvimento Sustentável", variam da pobreza zero ao ambientalismo mais extremo. Mas, além dos objetivos, o roteiro que estabelece para alcançá-los é o que é verdadeiramente alarmante: a Agenda 2030 quer construir um governo mundial, que tire a soberania dos Estados-nação e entregue o poder a burocratas que não foram eleitos democraticamente.

Essa visão conseguiu moldar a União Europeia nas últimas três décadas, que deixou de ser um bloco de livre comércio para se tornar um órgão supranacional que viola constantemente a soberania dos países membros. A Agenda 2030 tornou-se a base ideológica da ideia de que um país pode ter várias nações, que a economia deve ser altamente regulamentada e que os impostos devem ser altos para sustentar um estado de bem-estar social elefantino.

Além disso, promove a visão de que a taxa de natalidade é contraproducente e promove políticas baseadas no teorema de Malthus. É dessa agenda que emergem os argumentos a favor das fronteiras abertas e da imigração em massa.

O modelo proposto pela Agenda 2030 é distópico: promove uma sociedade dividida, na qual um grupo cada vez menor de nativos deve manter uma baixa taxa de natalidade e baixa produção para não prejudicar o meio ambiente, enquanto outro grupo, geralmente estrangeiro, deve ter muitos filhos para pagar impostos e sustentar um estado massivo.

No entanto, esse segundo grupo deve estar atolado na pobreza, para que não consumam muito e mantenham uma economia verde em termos globais.

Os objetivos para alcançar esse modelo de sociedade não foram alcançados e, embora o "socialismo do século 21" tenha avançado muito nos últimos anos, os mesmos hierarcas dessa agenda globalista admitem que falharam miseravelmente, especialmente devido ao ressurgimento em todo o mundo de correntes nacionalistas na esfera política/social e com uma visão liberal da economia.

É por isso que, desde 2022, começaram a falar sobre "Visão 2045", que implica um novo programa de metas globais, mas com o horizonte definido no ano de 2045. Essa nova visão é ainda mais extrema do que a Agenda 2030, pois incorpora toda a questão de gênero, censura nas redes sociais e um mundo multipolar. Se a Agenda 2030 é o veículo da social-democracia globalista, a Agenda 2045 busca impor o comunismo chinês. Artigo republicado do: Impactoespananoticias.com

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