Eleições na Venezuela: Ditador Maduro Ameaça Ter "Banho de Sangue" se Não For Reeleito

A Crise na Venezuela: Ameaças do Regime Ditatorial e o Crescente Apoio a María Corina Machado

Eleições na Venezuela: Ditador Maduro Ameaça Ter "Banho de Sangue" se Não For Reeleito

A Venezuela está imersa em uma crise política e social grave, agravada pelas ações autoritárias do regime de Nicolás Maduro. Em um comício recente, realizado na última quarta-feira (17), Maduro disse em tom de ameaça que o país pode enfrentar um "banho de sangue" e uma "guerra civil" caso ele não seja reeleito nas eleições programadas para o próximo dia 28 de julho. Suas declarações apontam para um futuro turbulento e violento, caso sua permanência no poder não permaneça.

Maduro afirmou: "O destino da Venezuela no século 21 depende de nossa vitória em 28 de julho. Se não quiserem que a Venezuela caia em um banho de sangue, em uma guerra civil fratricida, produto dos fascistas, garantamos o maior êxito, a maior vitória da história eleitoral do nosso povo." Essas palavras mostram a disposição do regime em manter o controle a qualquer custo, utilizando o medo e a ameaça como ferramentas de dominação.

A principal opositora de Maduro, María Corina Machado, tem ganhado cada vez mais apoio da população venezuelana, cansada da repressão e das dificuldades econômicas. Machado denunciou, na última quinta-feira (18), um atentado contra ela e sua equipe: "Vandalizaram nossos carros e cortaram a mangueira dos freios", relatou. Favorita nas pesquisas, Machado foi impedida de concorrer à eleição em janeiro, evidenciando o caráter antidemocrático do regime.

A Venezuela realizará as eleições em 28 de julho, mas a comunidade internacional desconfia que o regime de Maduro não garantirá uma votação livre e democrática, contrariando um compromisso formal assinado em outubro de 2023.



Maduro está concorrendo ao terceiro mandato consecutivo, tendo sido eleito pela primeira vez em 2013. A Plataforma Democrática Unitária (PUD) anunciou González como candidato após María Corina Machado ser impedida de participar da eleição pelo Supremo Tribunal de Justiça, alinhado ao governo chavista.

A situação na Venezuela lembra, em muitos aspectos, o cenário político no Brasil, onde o presidente Lula foi eleito sob suspeitas de fraude nas urnas. Assim como Maduro, Lula é visto por muitos como um presidente sem o apoio real do povo, o que aumenta a tensão e a desconfiança nas instituições democráticas.


Além do Brasil, ao menos 11 países manifestaram preocupação com as eleições na Venezuela: Estados Unidos, Argentina, Colômbia, Chile, Equador, Costa Rica, Guatemala, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai. A solidariedade internacional e a pressão por eleições justas e transparentes são fundamentais para que a Venezuela possa encontrar um caminho para a democracia e a paz.



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